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Sigilo médico – regras, limites e quando pode ser quebrado

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A área da medicina é regida por preceitos éticos. Entre os princípios mais rígidos e respeitados pelos profissionais atuantes, está o sigilo médico, ou segredo médico, como também é chamado.
Regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, Código de Ética Médica, Constituição Federal e Código Penal, ele tem o objetivo de proteger a intimidade dos pacientes, impedindo que informações cheguem ao conhecimento de terceiros sem permissão.
Por ser um dever legal, é válido ressaltar que não há possibilidade de exercer a profissão sem manter o segredo médico nos atendimentos.
Mas você tem todas as informações sobre o sigilo médico? Confira neste post!
O que é um sigilo médico?
A Confidencialidade Médica consiste em um tipo de acordo de confidencialidade projetado para proteger todas as informações relativas a serviços médicos.
Por exemplo, durante exames e exames médicos, é necessário tratar informações do paciente que não devem ser divulgadas.
Fica, portanto, claro que os médicos e outros profissionais médicos não estão autorizados a divulgar estes dados a terceiros ou ao público.
Observe que esta garantia de proteção dos dados do paciente é prevista em lei, inclusive na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e demais regulamentações discutidas abaixo.
Quão importante é o sigilo médico?
O sigilo médico é importante para garantir que as informações confidenciais do paciente permaneçam seguras.
Por exemplo, uma pessoa pode ir ao médico e contar-lhe sobre um problema ou uma variedade de outras informações sobre as quais não contou a ninguém.
Neste caso, é fundamental que o paciente sinta que pode confiar neste profissional para tratar esses dados com extrema responsabilidade.
Então essa é uma questão ética. Além disso, é direito do paciente escolher com quem compartilhar informações confidenciais.
Vale ressaltar também que o sigilo profissional atua como mecanismo de proteção para garantir que as informações sejam utilizadas apenas para o tratamento e saúde dos pacientes.
Então vamos ver como funciona o sigilo médico e como podemos aplicá-lo em nosso trabalho diário.
Como funciona o sigilo médico?
Além da legislação que garante a proteção das informações do paciente, todo médico presta juramento ao se formar para reforçar esse direito.
Portanto, é importante lembrar que um médico não pode divulgar quaisquer dados aos quais tenha acesso, a menos que haja uma razão válida para fazê-lo.
A quebra de sigilo deve ser legalmente autorizada ou assinada pelo paciente. Caso contrário, os médicos poderão enfrentar sanções legais, incluindo penas de prisão e multas.
Com isso, é fundamental compreender as normas do sigilo médico. A seguir abordaremos algumas informações importantes.
As normas que regem o sigilo médico
Conforme comentamos anteriormente, existem regras que determinam o funcionamento do sigilo das informações de pacientes.
Código de ética
O Código de Ética do Conselho Federal de Medicina contém muitas disposições que tratam especificamente do sigilo médico.
Por exemplo, o Artigo 11 estabelece que os médicos devem proteger as informações confidenciais às quais tenham acesso profissional.
O artigo 74 estipula que os pacientes menores estão proibidos de violar o sigilo contra seus responsáveis legais. A exceção é quando a confidencialidade prejudicaria o paciente.
Além disso, vale considerar também os artigos 75 e 76 do Código de Ética no que diz respeito à divulgação de informações confidenciais.
Lei Geral de Proteção de Dados
A LGPD determina que informações privadas não pertencem às instituições, mas sim às pessoas.
Com isso, fica garantido os direitos de privacidade, liberdade, personalidade e intimidade dos pacientes.
Assim, o sigilo médico deve zelar por esses direitos, para estar de acordo com o que determina a legislação.
CFM e Resolução nº 1.605/2000 4.444
Esta resolução contém diversas normas relativas ao sigilo das informações acessadas pelos médicos.
Por exemplo, é proibida a divulgação de registros médicos ou informações de registros médicos ou dados que possam sujeitar um paciente a processo criminal.
No entanto, o médico está legalmente autorizado a transferir os registros médicos do paciente para a instituição que faz a solicitação, desde que a permissão do paciente seja obtida.
Vejamos agora as situações em que um médico pode quebrar o sigilo. Veja abaixo para mais informações.
Existem casos em que o sigilo pode ser quebrado?
A legislação permite a quebra do segredo médico nas seguintes situações:
- suspeita de abuso contra idosos;
- suspeita de abuso contra o/a cônjuge;
- consentimento do paciente;
- autorização dos responsáveis pelo paciente;
- suspeita de danos motivados por crime;
- danos gerados por arma de fogo;
- notificação compulsória de doenças transmissíveis.
Como garantir o sigilo médico?
O segredo médico não se refere apenas ao profissional não comentar os casos de seus pacientes com terceiros. Proteger as informações e os dados faz parte da conduta profissional cotidiana.
Porém, é possível implementar algumas ações na instituição para garantir a proteção dos dados dos pacientes.
Por exemplo, a implementação de um software de gestão de clínicas e consultórios é uma excelente opção.
Assim, você conta com a tecnologia para manter o sigilo das informações, de modo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso.
Uma das funcionalidades dessa ferramenta é o prontuário eletrônico, que traz mais segurança aos pacientes, bem como facilita e agiliza o trabalho dos médicos.
Portanto, lembre-se de que pode contar com apoio tecnológico para garantir a efetivação do sigilo médico.
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